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sexta-feira, 3 de maio de 2013
Natal
Natal é das dunas. Não há chance de passar pela capital do Rio Grande do Norte sem brincar, escalar, deslizar e deixar-se cair numa delas. Na verdade, a cidade também é dos ventos, que formam e movimentam as lindas paisagens fotografadas à exaustão pelos turistas.
Entre as atrações que fazem mesmo a viagem valer a pena estão as trilhas guiadas no Parque das Dunas, os passeios de bugue para Genipabu, com direito a se divertir em aerobundas ou esquibundas na Lagoa de Jacumã, de van até Maracajaú, onde estão as piscinas naturais mais bonitas do estado ou de barco até Pirangi do Norte, onde fica o maior cajueiro do mundo.
Mas Natal é também uma cidade histórica. Lá está o Forte dos Reis Magos, em forma de estrela, que relembra a luta que os franceses, portugueses e holandeses travaram pela posse daquelas terras. Apaixonado pela cidade onde nasceu e viveu, o historiador e folclorista Câmara Cascudo estudou profundamente a cultura local. Hoje, a casa em que ele morou por décadas abriga o instituto que leva seu nome e reúne um interessante acervo de arte indígena, livros, móveis e objetos pessoais do escritor.
Entretanto, a menina dos olhos dos turistas é Ponta Negra, que começa deserta perto da Via Costeira e vai virando um agito só ao chegar na altura do Morro do Careca, símbolo mais fotografado da cidade.
COMO CIRCULAR
O trânsito no Centro pode ficar complicado nos horários de pico. No verão, a situação fica mais caótica em Ponta Negra, pois os bugues lotam as avenidas. Em geral, é fácil circular por aqui. Ao sul está a Praia de Ponta Negra, a mais badalada. Ao norte, a Via Costeira, cheia de resorts e, em seguida, as praias do Centro, mais frequentadas pelos moradores. Ônibus e táxis resolvem bem a circulação entre Ponta Negra e o Centro, mas o carro é útil para conhecer os arredores e as atrações mais distantes.
ONDE FICAR
A maioria das hospedagens fica em três regiões: Ponta Negra, Via Costeira e Centro. Pousadas e hotéis de lazer se concentram em Ponta Negra, onde há mais bares e restaurantes; no Centro, os hotéis de negócios dominam; e a Via Costeira reúne os resorts. Rumo ao litoral sul, surgem alguns hotéis e pousadas em praias menos exploradas pelo turismo massivo da região central.
ONDE COMER
As principais novidades são a churrascaria Fogo e Chama, na Ponta do Morcego, e o francês La Brasserie de La Mer, no hotel Best Western Premier Majestic, em Ponta Negra. No mesmo bairro, o tradicional Camarões não pode ficar fora do roteiro.
Comida típica - O Rio Grande do Norte é o maior produtor de camarão do país. E o fato não desmente a escrita antiga: “potiguar” significa “comedor de camarão” em tupi. Nos restaurantes de Natal, o crustáceo aparece em receitas variadas, sempre pro bons preços. Quase toda oferta local chega de criações das lagoas da redondeza. Perceber a diferença entre o selvagem e o de cativeiro não é fácil, mas os de alto-mar costumam ter um sabor mais acentuado. A comida típica pode ser provada nos restaurantesCamarões e Camarões Potiguar, por exemplo.
SUGESTÕES DE ROTEIROS
3 dias – Curta o burburinho de Ponta Negra e relaxe na praia. Reserve um dia para fazer o clássico passeio de bugue às dunas de Genipabu – com muita emoção. Para jantar, não deixe de passar no tradicional restaurante Camarões. No dia seguinte, aventure-se pelo Parque das Dunas e experimente o almoço no estrelado Mangai. À noite, aproveite os bares de forró em Alto de Ponta Negra.
5 dias – Dê um pulo no Forte dos Reis Magos, que fica na Praia do Forte. A construção histórica abriga o Marco de Touros, considerado o mais antigo documento histórico do país. O maior cajueiro do mundo não pode ficar de fora do seu roteiro. Aproveite a visita para almoçar logo ali ao lado, no estrelado Paçoca de Pilão, onde é servido o prato que dá nome à casa. No dia seguinte, ainda dá tempo de fazer o passeio de van até Maracajaú. Lá estão as piscinas naturais mais bonitas do estado.
7 dias – Com bastante tempo, aproveite para se aventurar pelo belíssimo litoral sul potiguar. O passeio até a Praia da Pipa pode ser feito de van ou de bugue, pela areia da praia. Inclua em seu roteiro um passeio de barco para ver golfinhos e nadar na Praia do Amor. Depois, rume para Tibau do Sul, paisagem quase deserta com direito a falésias e passeios de caiaque e de lancha.
QUANDO IR
Março e agosto têm sol forte e preços baixos. Chove mais de abril a junho. Na época de festas juninas, oTrem Potiguar do Forró vai de Natal a Ceará-Mirim. Em dezembro, o Carnatal leva trios elétricos e cerca de 300 mil foliões às ruas.
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